Convite para reconhecimento formal das EEC PROVERE no Norte de Portugal no período 2021-2027, visando dinamizar parcerias institucionais regionais e locais para valorização económica de recursos endógenos, sobretudo em territórios rurais e de baixa densidade. Os Planos de Ação das EEC incluem projetos âncora (financiados) e projetos complementares (empresariais e privados), com forte enfoque em cadeias de valor locais, inovação, turismo sustentável, património cultural e natural, contribuindo para a coesão territorial, criação de emprego e atração de investimento.
ENTIDADES BENEFICIÁRIAS
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Consórcios de instituições regionais e locais, formalizados por contrato, incluindo: - 
Entidades intermunicipais (CIM/AMP) 
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Municípios e associações de municípios 
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Associações de desenvolvimento local (ADL/GAL) 
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Empresas e associações empresariais 
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Instituições de ensino superior e de I&D 
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Agências e associações de desenvolvimento regional 
 
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AÇÕES ELEGÍVEIS
Projetos âncora (financiados pelo OE 5.2 do NORTE 2030):
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Infraestruturas e equipamentos de suporte à valorização de recursos endógenos e património identitário 
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Ações de promoção, marketing territorial, turismo sustentável, artesanato e produtos tradicionais 
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Valorização de sistemas produtivos locais, processos de certificação, inovação social e tecnológica 
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Oferta de serviços coletivos e equipamentos de suporte ao associativismo local 
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Dinamização de aldeias, smart villages, eco-aldeias 
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Governação, coordenação e dinamização de parcerias 
Projetos complementares (não financiados pelo OE 5.2, mas por COMPETE 2030/NORTE 2030):
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Investimentos empresariais alinhados com cadeias de valor locais (I&D, inovação, qualificação, internacionalização, economia circular, empreendedorismo, etc.) 
MATURIDADE MÍNIMA
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Apresentação de Plano de Ação estruturado (incluindo projetos âncora e complementares) 
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Contrato de consórcio assinado pelos promotores dos projetos âncora 
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Declarações de compromisso de adesão para projetos complementares 
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Currículos da entidade líder, entidades parceiras e equipa técnica 
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Sustentação em diagnósticos territoriais e alinhamento com as RIS3 e estratégias integradas de desenvolvimento territorial 
APOIO
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Subvenção não reembolsável 
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Taxa de cofinanciamento: até 85% FEDER 
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Intervalos de financiamento por território-alvo (valores mínimos e máximos de referência): - 
Alto Minho, Cávado e Ave: 16,9 M€ – 18,7 M€ 
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Alto Tâmega e Barroso: 9,0 M€ – 10,0 M€ 
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Douro: 15,2 M€ – 16,8 M€ 
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Terras de Trás-os-Montes: 8,0 M€ – 8,8 M€ 
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Tâmega e Sousa e AMP (Arouca e Vale de Cambra): 11,5 M€ – 12,7 M€ 
 
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PRAZO DE EXECUÇÃO
Não especificado (a vermelho).
DOTAÇÃO DO AVISO
63.750.000 € (FEDER), resultante da dotação total de 75.000.000 € deduzida da reserva de desempenho (11.250.000 €).
CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
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Cada território-alvo pode apresentar apenas uma EEC PROVERE 
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Pelo menos 75% do investimento âncora deve localizar-se em territórios de baixa densidade 
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Forte integração de ADL/GAL e CIM/AMP na parceria e governação 
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Projetos âncora devem ser imprescindíveis à dinamização dos complementares 
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Cumprimento do princípio DNSH (Do No Significant Harm) 
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Exigência de efeito multiplicador: investimento privado ≥ 2,1 vezes o investimento público 
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Taxa de aprovação mínima de 60% dos projetos âncora no 1.º ano de execução 
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Monitorização e reprogramação anuais obrigatórias 
CUSTOS ELEGÍVEIS
Projetos âncora:
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Estudos, diagnósticos, planos de ação 
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Infraestruturas e equipamentos de valorização patrimonial, cultural e turístico 
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Marketing territorial, promoção de produtos e serviços locais 
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Serviços coletivos e apoio técnico a atores locais 
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Dinamização de aldeias, smart villages e eco-aldeias 
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Custos de governação e coordenação de consórcios 
Custos não elegíveis:
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Despesas correntes de funcionamento 
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Pagamentos em numerário 
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Despesas financeiras e encargos não diretamente ligados às operações 
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Investimentos que não respeitem critérios de sustentabilidade e DNSH 
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